Ra...tim...bum  

Recebi esse email e como muitas vezes recebemos muito material sem fundamento via email, resolvi fazer uma busca no Google sobre a palavra ratimbum e entre varias definições achei essa:
“É uma palavra mágica usada pelos magos pérsias na Idade Média. Em rituais satânicos, elas eram pronunciadas assim e ao contrário fazendo o mestres dos magos surgir das cinzas e realizar os desejos de quem os proclamou.”

Leia o texto abaixo e tire suas próprias conclusões:

POIS É, INOCENTEMENTE PRONUNCIAMOS A INOCENTE PALAVRA "RATIMBUM", QUE  SIGNIFICA:"EU AMALDIÇÔO VOCÊ!"
Parece brincadeira... Mas não é!!! As pessoas fazem de maneira inocente realmente. É claro que se tivessem consciência desse mal, não falariam jamais! POR ISSO ELA É SUBLIMINAR!

Por muito tempo cantamos inocentemente, o "Parabéns a você" para alguém que está aniversariando... porém, até aqui tudo bem!
O que muitos não sabem é que depois do "Parabéns a você", muitos falam o tal de RA-TIM-BUM; e isso significa: EU AMALDIÇÔO VOCÊ!!!

Muitos não sabem, mas os demônios se divertem muito com isso; principalmente em festas cristãs e de crianças, onde é cantado o tal de RA-TIM-BUM!
Muitos não sabem e se perguntam, porque acontecem tantas coisas misteriosas, como mortes e acidentes; horas depois de uma simples festa de aniversário... Pois "sem querer", o aniversariante foi  "AMALDIÇOADO", pelos seus colegas, amigos e parentes!

Deixo aqui este alerta, a todos os que lêem essa mensagem; porque a obra do diabo é essa: Festejar a ruína do homem!!!

Até certo tempo existiu, um programa infantil numa determinada emissora de TV, chamado "CASTELO RATIMBUM"; que traduzindo significa: "CASTELO AMALDIÇOADO!"

Como podemos cantar um simples "PARABÉNS A VOCÊ", felicitando uma pessoa querida por nós, e logo em seguida AMALDIÇOA-LA; cantando esse tal de RA-TIM-BUM,  junto com o nome do aniversariante no final??? 

Vamos tomar muito cuidado com esse detalhe!!!

Cantemos sim, o "PARABÉNS A VOCÊ... NESTA DATA QUERIDA... MUITAS FELICIDADES... MUITOS ANOS DE VIDA... HEEEE... VIVA O (Nome do Aniversariante)!"; porém, ELIMINE no final cantar: "É big... É hora... RA-TIM-BUM...

Detalhe que depois de dizer RATIMBUM, logo se pronuncia o nome do aniversariante 3 vezes!!!

Vamos nos atentar para isso!!!
"O 'SÁBIO' pratica o que lhe foi ensinado, sem contestar; porém o 'LOUCO' duvida, sempre contestando o por quê???!!!

Envie este aviso, para todos os seus colegas, amigos e parentes!

Obs: Enviado por e-mail. POR MEMBRO DA IEQ TEMPLO DAS ÁGUAS.

 

 

 

ENXERTADOS NA OLIVEIRA

Judaízar, o que é isto?

Escrito por Marcelo M. Guimarães

"Por acaso, batizar, tomar ceia, celebrar casamentos, recolher dízimos, apresentar crianças na Igreja, etc. não seriam cerimônias judaicas? Qual seria, então, o limite de julgamento que deveríamos ter? Creio, eu, não a tradição e nem tão pouco o legalismo, mas sim, o princípio bíblico que está por trás de cada costume."

A igreja gentílica de Jesus, chamada na generalidade de cristã, ainda defende uma atitude cega e injusta quanto à sua própria origem judaica. O conceito de judaizar e rotular tudo quanto se refere a Israel ainda deixa muito a desejar. Segundo as Escrituras (Atos 15:1, Gal 2:14, etc), judaizar é forçar um gentio a circuncidar-se e aceitar a Torá de Moisés visando salvação, quando esta é só por fé em Yeshua. Neste ponto, nós judeus-messiânicos, somos muito zelosos (At 21:20), pois sabemos que não há diferenças entre judeus e gentios quanto à salvação, pois todos, indistintamente, através de Yeshua, somos membros do mesmo corpo e da família de D-us (Rm10:12; Ef 2:14-19 e 1 Co 12:27). O que os cristãos, normalmente não entendem, é que ao mesmo tempo em que não há diferenças entre judeus e gentios quanto à salvação, há diferenças quanto ao ser humano, ser judeu e pertencer à nação de Israel. Pois, inúmeras profecias são específicas para o povo judeu e a nação de Israel. Profeticamente, só eles poderão cumprir tais profecias até que Yeshua volte e reine aqui nesta terra com Seus santos eleitos (quanto às essas profecias, serão abordados oportunamente).Por isso, a Igreja deve entender que D-us não rejeitou o Seu povo escolhido (Rm 11:1; Jr 31:35). Além do mais, D-us tem um chamado irrevogável para este povo e para esta nação (Rm 11:28-29). Por exemplo, na Bíblia há mandamentos, estatutos e ordenanças dados por D-us para a humanidade como um todo, e há também leis aplicadas somente para a casa de Israel, os judeus, quer sejam messiânicos ou não.

Um bom exemplo, são as leis do decálogo, que se aplicam à humanidade. Um indivíduo debaixo da graça de Yeshua, não deve jamais pensar em furtar, matar, adulterar, desonrar pai e mãe, profanar o dia sagrado para o descanso, o shabat (sábado), etc. Por outro lado, D-us quer preservar Seu povo escolhido e, por isso, Ele próprio o caracteriza, separando-o dos demais povos através de mandamentos, estatutos e ordenanças, específicas e perpétuas. Como já enfatizamos, um judeu-messiânico justificado pelo sangue de Yeshua, deve continuar levando sua vida como um judeu zeloso a estas leis. Ou seja, seu estilo de vida precisa ser judaico e não um gentio crente (At 21:20; 24:14; 25:8; 28:17, etc.) O que os crentes gentios não entendem é que um judeu quando aceita Yeshua como seu Senhor e Salvador, ele não precisa deixar de ser judeu. O judeu secular também não entende isto, pois ele pensa ser impossível ser judeu e se “converter” ao cristianismo (isto, por culpa dos cristãos que sempre obrigaram os judeus a renunciar sua fé judaica para se tornar um “cristão”, seguidor de Cristo). Há uma tremenda diferença entre um judeu e um muçulmano, um budista, um confucionista, etc. Pois o judeu, já crê no D-us Único Verdadeiro, crê na Torá e nos outros livros do AT, procuram seguir a santa Palavra de D-us. O que precisa, então, acontecer é que este judeu praticante reconheça Yeshua como seu Messias de Israel e viva segundo esta fé. Mas, ele, em hipótese nenhuma, deixa de ser judeu por crer em Yeshua, assim como, um gentio crente não deixa de ser gentio após sua conversão.

Exemplo disto se vê claramente numa congregação judaico-messiânica. Lá vamos encontrar judeus crentes vivendo como judeus e gentios, também crentes, vivendo como gentios. O que precisa ficar claro para pastores e líderes, principalmente (pois eles são os responsáveis por divulgar para o povo conceitos falsos ou verdadeiros), é que as Escrituras exigem que um judeu aceite Yeshua e viva como judeu zeloso para com as leis do AT que não foram revogadas por Yeshua. Se um judeu viver como gentio ele acabará perdendo sua própria identidade, não cumprindo o chamado irrevogável de D-us que o quer como judeu. De outra forma, quem cumpririam as profecias que ainda faltam a se cumprir para que Yeshua retorne? Por isso, Israel continua sendo o “relógio” de D-us quanto ao cumprimento profético para o retorno do Messias a este mundo.

O gentio crente deve entender que ele não tem a obrigação de guardar a lei, ou melhor, seguir e respeitar os princípios da lei, mas ele tem a opção de fazê-lo, pois, ele em Cristo, foi enxertado na Oliveira que é o Israel de D-us e, portanto, ele pode e deve participar da mesma seiva (bênçãos e promessas da Casa de Israel). Por isso, um gentio crente pode praticar e se beneficiar da lei judaica do dízimo, das festas bíblicas, de estudar a Torá aos sábados, observar as leis alimentares, além de aprender na Torá como melhor trabalhar, preservar seu patrimônio e ser próspero, sua família, sua saúde, etc. Será que Yeshua anulou tudo isto na cruz? Claro que não. A graça e a lei se completam. Será que um gentio se beneficiando das promessas da lei estaria judaizando? Judaizar, meu prezado leitor, não é aquilo que alguns pastores dizem que é judaizar, pois a maioria deles se encontra fora de suas raízes judaicas da fé, desconectado do Israel de D-us e alheios ao papel da Igreja que lideram quanto ao povo judeu e o Israel profético.

Por que os pastores evangélicos e cristãos não acusam os luteranos de “luteranizar” a igreja? Ou os anglicanos de “anglicanizar” ou os americanos de “yankizar”, pois estes últimos são autores de muitas falsas e estranha doutrinas que são engendradas de uma mente e cultura consumista, materialista, valendo-se de “avivamentos” em prol de uma prosperidade não bíblica. Será que estes movimentos “pentecostais” são autênticos? Por que alguns pastores não acusam ou pelo menos reavaliem as influências colombianas, coreanas, canadenses e outras que tem trazido à Igreja mais ativismo e crescimento numérico atrelados ao aumento de lucro e crescimento patrimonial muitas vezes motivado por um “evangelismo” aparente? O que tenho visto, salvo raras exceções, é que este modismo evangélico não tem contribuído em nada a favor da qualidade e maturidade espiritual de seus membros. Agora, quando os judeus-messiânicos desejam voltar às suas raízes, desinfectar-se dos conceitos, tradições e influências do mundo pagão, ou quando querem voltar ao contexto judaico das Escrituras ou explorar as riquezas da língua bíblica hebraica, ou do pensamento e cultura do povo judeu preservados ao longo da história, estaríamos judaizando a Igreja? São cegos e injustos aqueles que assim agem, julgam, escrevem e dizem. Como sempre temos pregado e escrito. A igreja de Jesus deveria voltar para trás e se arrepender pelo que tem feito contra o povo judeu e a nação de Israel e não continuar seguindo em frente no erro, enfatizando conceitos não bíblicos que somente trarão ainda mais danos para seus fiéis. Por que não voltarmos todos juntos aos princípios bíblicos e judaicos promulgados e vividos pelos apóstolos no primeiro século? Por que tem estes pastores tanta resistência em conhecer estes princípios vitais para a Igreja antes da influência e domínio de Roma?

Eu, pessoalmente, vejo que se os judeus e gentios messiânicos forem sérios e autênticos em sua busca pela verdade, qualidade e maturidade da fé, investindo tempo, jejum e muita oração nesta obra de Restauração da Igreja, trazendo-a de volta aos princípios bíblicos e judaicos do primeiro século, com certeza este movimento será um “divisor de águas” e ao mesmo tempo um elo para a unidade do Corpo, auxiliando na preparação, edificação, preservação daqueles que são efetivamente membros individualmente do Corpo do Messias e que constituem a “Noiva” que está sendo lavada e ataviada para o seu único noivo: seu Messias judeu, Yeshua Há Mashiach!

Fonte: https://www.ensinandodesiao.org.br/index.php?option=com_content&...

RESTAURANDO ALGUNS COSTUMES BÍBLICOS E JUDAICOS Escrito por Marcelo M. Guimarães É bom ressaltar que numa comunidade judaico-messiânica, parte do Corpo de Cristo, todos os tópicos que serão mencionados abaixo são comuns e de uso constante. Pois, partimos do pré suposto que um judeu ou seu descendente quando reconhece Jesus como o seu Messias, eles não deixam de ser judeus. Eles continuam judeus, porém agora crentes em Jesus. Da mesma forma que um não judeu quando se converte a Jesus, ele não deixa de ser gentio, mas continua gentio. Conforme Efésios capítulo 2, todos são agora da Família de D-us: Judeus e gentios em Cristo. Mas, Jesus, Paulo, Pedro e todos os discípulos judeus quando converteram-se a Jesus, eles também não deixaram de ser judeus e continuaram vivendo como Judeus. Vemos isto muito claro em Atos capítulo 21:20. Mas, por outro lado, vemos Paulo em Gálatas exortando os judeus que queriam judaizar os gentios dentro do peso da lei, no legalismo da lei. Sabemos pela bíblia, que o gentio foi enxertado na Oliveira que é Israel e que agora faz parte dele, participando da mesma seiva, das mesmas bênçãos.
Mas, a pergunta que se faz agora é se a igreja de Jesus, ou se um membro do Corpo de Cristo, não judeu, poderia participar ou praticar certos costumes dados somente aos judeus? Vemos claramente na Bíblia que um judeu crente não deve viver com gentio e deve viver como judeu, guardando seus mandamentos, estatutos e ordenanças dadas perpetuamente a eles. Mas, vemos no Antigo Testamento em várias passagens que todos os estrangeiros que se juntavam aos judeus podiam viver como judeus. No Novo Testamento, não há esta obrigatoriedade, mas o gentio crente está livre, sob a graça de D-us, para seguir qualquer estatuto ou ordenanças dadas somente ao povo judeu, como por exemplo, a adoção das regras alimentares de Levítico 11. Como já deixamos bem claro nos capítulos anteriores, o gentio crente só deve cumprir as quatro leis noéticas ou aquelas registradas em Atos 15:20 ou Atos 21:25:...”aos gentios que tem crido já escrevemos, dando o parecer que se abstenham do que é sacrificado aos ídolos, do sangue, do sufocado e da prostituição...”

Seria judaizar a igreja ou seus membros não judeus observar certos costumes abaixo? Por acaso, batizar, tomar ceia, celebrar casamentos, recolher dízimos, apresentar crianças na Igreja, etc. não seriam cerimônias judaicas? Qual seria, então, o limite de julgamento que deveríamos ter? Creio, eu, não a tradição e nem tão pouco o legalismo, mas sim, o princípio bíblico que está por trás de cada costume.

A língua Hebraica

A língua Hebraica é realmente a língua da Bíblia, considerando também o aramaico, que fez parte de alguns textos bíblicos. Assim, a língua da bíblia não foi o latim de Roma e nem também o grego da Grécia. O fato do Novo testamento e Antigo testamento terem sido traduzidos para a língua grega na versão Septuaginta não elimina a língua hebraica como a língua original da bíblia. Quem tem acesso a esta língua, sabe o que eu estou querendo dizer. Há algo divino em suas frases e expressões. Ao mesmo tempo em que é uma língua concisa ela é profunda. Afinal, foi a língua que D-us escolheu e nela também escreveu sua Lei. Seria isto por acaso? Jesus falou o aramaico e lia as escrituras em hebraico nas sinagogas. Seria errado, o gentio crente, cantar em hebraico? Louvar a D-us na língua de Jesus? Se por acaso Jesus fosse francês não seria natural que todos os crentes saberiam cantar em francês, conhecer as comidas francesas, suas roupas, seus costumes?

Mas, Jesus é Judeu!

O costume de cantar a palavra

A cada Sábado nas sinagogas até nos dias de hoje uma parte do texto bíblico é cantado. Haveria mal se a Igreja voltasse a ler cantando ou cantarolando a Palavra de D-us, como mesmo Paulo recomenda Ef. 5:19, diz: ”falando entre vós comem salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração..., que uns tragam hinos, cânticos de louvores? Seria errado, se o louvor saísse do espírito para engrandecer a D-us o Pai na pessoa do Seu Filho Jesus?”.

Símbolos bíblicos e Judaicos

Será que ter uma Menorah (candelabro de 7 pontas, usado no Templo e nas sinagogas) seria um pecado de idolatria? Será que nosso D-us não é tão grande que não achamos palavras para expressá-lo em verdade e amor, e aí, nos valemos dos símbolos? Por exemplo, a Menorah nos lembra os 7 Espíritos de D-us de Isaías 11:1-2... “e então brotará um rebento do toco de Jessé, e das suas raízes um renovo ( Jesus) frutificará. E repousará sobre Ele o Espírito do Senhor (o Messias Jesus), o espírito de entendimento e conhecimento, o espírito de conselho e fortalecimento, o espírito de sabedoria e temor do Senhor...”(versão original do hebraico).

A Menorah está definida em Zacarias 4:2-6 que diz...”e eis que vi um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite em cima, com sete lâmpadas, há sete canudos que se unem às lâmpadas que estão em cima dele...Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força, não por viol~encia, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.”

Até hoje, tenho o costume de ter uma Menorah sobre minha mesa. O dia inteiro olho para ela e penso nos sete Espíritos de D-us operando em minha vida. E, no momento de tribulação, me conforto, pois a Menorah significa: não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito! Será que estou idolatrando a Menorah? Será que ela está ocupando o espaço de D-us. Tudo depende da maneira com que olhamos as coisas. Para mim a Menorah é um simples símbolo que fala ao meu espírito algo profundo do caráter de D-us. Cada um sinta-se livre para relacionar-se com D-us, claro sem pecado ou idolatria.

A Arca Aron Ha Kodesh

Nós judeus messiânicos temos uma arca (um armário grande) junto à mesa do Altar. Ela se chama Aron Há Kodesh. Lá guardamos o rolo da Torah, ou a Bíblia, a Palavra de D-us, a qual fazemos uma cerimônia todos os sábados chamada “O serviço da Torah”, onde cantamos e lemos a Palavra de D-us.ç Depois, vamos estudá-la versículo por versículo. Para os judeus messiânicos não há problema nenhum. Pois como falamos, judeu se converte, continua judeu. Ele não precisa deixar de praticar suas tradições bíblicas.

Mas, se uma Igreja Evangélica quiser colocar junto do altar uma arca com a Bíblia aberta, haveria pecado? Estaria ela judaizando? Cada um deve ser sentir livre para adorar e expressar o Seu D-us, desde que não peque.

A igreja gentílica poderia celebrar as Festas Fixas e Bíblicas?

Já escrevemos um livro de mais de 150 páginas sobre este assunto. Mas, afirmo que todas as oito festas bíblicas fixas de Levítico 23, começando com a Festa do Sábado, são bíblicas e falam exclusivamente da pessoa do Messias Jesus, que veio e que voltará. Sim, os judeus não crentes a celebram também, mas de outros modo, pois eles estão na sombra (Cl. 2:16), mas nós, crentes em Yeshua, não estamos na sombra e todas estas festas são reais para nós. Jesus é real para nós e celebramos sua morte e libertação na Páscoa, celebramos o batismo de Espírito Santo em Pentecostes, celebramos sua vinda em glória em Tabernáculos. Dançamos, cantamos e nos alegramos...Mas, é coisa muita séria e fazemos com muito temor, não como show, não cobrando ingressos, não convidando artistas famosos para dar show, não, não! As Festas são proféticas e por isso, ou celebramo-la internamente em nossas congregações, ou convidamos solenemente o Corpo do Messias, com diz a Palavra, e a celebramos NA DATA CERTA, pois há um tempo determinado por D-us e há um ciclo agrícola, onde D-us nos ensina algo. Todas as festas bíblicas podem ser encontradas no Novo Testamento. (recomendamos o livro: A pessoa do messias nas Festas Bíblicas – do mesmo autor).

As comidas bíblicas de Levítico 11

Nós judeus messiânicos procuramos seguir o cardápio bíblico. As vezes dizemos no nosso meio a comida “Kasher”. Mas, nem toda comida kasher que um judeu ortodoxo come é bíblica. Pois, os rabinos exageraram bastante nesta área e ultrapassaram os princípios bíblicos. Portanto, nos restringimos apenas as recomendações bíblicas. Fazemos por fé e D-us nos abençoa e recebemos a saúde de D-us, pois, foi o próprio D-us que escreveu sobre alimentação. Afinal, Ele como criador do nosso corpo, Ele sabe o que nos faz bem e o que não faz. Por isso, Paulo fala em colossenses 2:26 aos gentios e judeus que moravam em Colosso...” Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados...que são sombras das coisas vindouras; mas o Corpo é de Cristo...”Como já disse, não estamos na sombra sem Cristo, pelo contrário, nós estamos nEle. Ele é real para nós e tudo que fazemos, fazemos por fé nEle.

Por exemplo, se um gentio crente, quiser comer a comida de Levítico 11, eu pergunto: Quem sai ganhando? A sua dele, claro! Ele como gentio não tem obrigação de guardar a comida kasher, mas se ele, por fé, quiser guardar, a saúde dele ganha. Costumamos fazer uma brincadeira dizendo: Se o gentio não judeu, quiser comer todos os “bichos” e coisas que não podem comer de acordo com a bíblia, ele pode? Sim, pode, respondemos. Só que irá para o céu mais cedo! D-us sabe nossa química e nossa constituição física, nosso metabolismo, etc. Tudo é uma questão de fé; O Pensamento judaico diz: D-us falou? Então, faça e não discuta! Paulo, também em romanos 14:3 tem uma boa recomendação acerca da comida.

O uso do Talit, Mezuzá e Kipá (princípio, são específicos para o uso de judeus crentes)

O uso do talit, conhecido também como chale de oração, é bíblico. ( Num 15:38-40)...” Fala aos filhos de Israel (judeus) e dize-lhes que façam para si franjas nas bordas das suas vestes, pelas suas gerações...Tê-lo-eis nas franjas, para que os vejais e vos lembreis de todos os mandamentos do Senhor e os observeis, e para que não vos deixeis arrastar à infidelidade pelo vosso coração ou pela vossa vista, como o fazíeis antes...sejais para vosso D-us.”

É um símbolo de submissão a D-us e lembrança para que todos os mandamentos do Senhor seja guardado. É um sinal para vigiar as vistas e nãop pecar contra o Senhor. Isto é um estatuto para os da cada de Israel. O Crente não judeu não tem obrigação de usá-lo. É um princípio de fé e obediência ao Senhor. Os judeus usavam talit com grandes franjas (Mt 23:5), Jesus até os repreendeu que eles deviam prestar mais atenção para as coisas do coração do que alongar as franjas para serrem vistos pelas pessoas. Jesus também usava usava talit, veja em Mt 9:20 quando aquela mulher portadora de uma doença de fluxo tocou na orla do manto de jesus. No original esta palavra no hebraico é Tzitzit que significa “as cordinhas trançadas) que caem do talit. No Judaísmo isto é símbolo de autoridade. Naquela época os pais costumam passar de pai para filho o nó (das tranças) para os filhos. Ou seja, cada família possuía seu próprio nó. Quando a mulher tocou nas tranças (cordinhas) do Tatit ela sabia que estava tocando na autoridade do Filho de Davi, o Messias, Yeshua Há Mashiach.

Mezuzá

É um pedaço de madeira ôca por dentro, normalmente, tem cravado no lado de fora a letra ‘L' do alfabeto hebraico, que é a inicial de “El Shaday”, D-us todo Poderoso. Esta caixinha contém dentro dela escrito em hebraico o texto de Deuteronômio 6:4-9, que diz: “Ouve oh Israel nosso D-us é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor Teu D-us de todo o seu coração, de toda a tua alma e de todas as suas forças. E Estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no seu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te. Também atarás por sinal na tua mão e te serão por frontais entre os teus olhos; e as escreverás nos umbrais de sua casa, e nas tuas portas”.

Este texto é colocado dentro da Mezuzá e pregado em cada porta da casa de um judeu. Não é amuleto para dar sorte e nem idolatria que é proibido na bíblia e no judaísmo. É simplesmente uma lembrança do texto, o qual D-us nos pede que lembremos que Ele é único, único e não pode ser substituído por outro e nem por coisas. Nos manda também falar e pregar a sua palavra aos nossos filhos, cumprir e obedecer todos seus mandamentos. Também é um ato de Fé e deve ser feito somente pela fé. É um estatuto para os filhos de Israel e, portanto, o crente não tem obrigação de fazê-lo. Mas, ele não está proibido, se o faz também por fé.

Tefilim ou Filactérios

São tiras de couro que se enrolam no braço esquerdo (Mt 23:5), o braço do coração. No final desta fita de couro tem uma caixinha também de couro, onde o texto de Deuteronômio 6:4-9 também está escrito. Então, esta caixinha bem perto do coração induz a lembrança que os mandamentos do Senhor tem que estar dentro do meu coração, dentro do meu ser. O filactério que põe a caixinha com o texto acima dentro sobre a cabeça, entre os olhos, dizem a mesma coisa, ou seja, a palavra de D-us tem que estar também na minha mente, frente aos meus olhos para que eu não desvie dos mandamentos do Senhor e nem seja atraído pelos desejos da visão, me afastando de D-us.

Como vocês podem ver isto tudo são coisas simples, mas com um profundo significado para nosso espírito e alma.

Kipá

O kipá não é bíblico. É simplesmente uma tradição judaica, embora sempre o povo oriental tinha a cabeça coberta em sinal de submissão a D-us. O kipá moderno, uma miniatura que cobre parte da cabeça simboliza que D-us está acima da minha pessoa e que deverei prestar contas a Ele de tudo, principalmente, das palavras que saem da minha boca. Mas, Paulo disse, fazei fraco para ganhar os fracos... ( I Co 9:22). Então, deixamos livre entre os irmãos judeus crentes que o usem ou não, pois se são judeus, podem guardar suas tradições. E ter um sinal de submissão à D-us, creio ser uma boa tradição. Mas, o kipá em si não tem importância nenhuma e nem põe ninguém mais santo ou menos santo. Também é um Símbolo de fé.

O ato de cantar o Shemá durante o Shabat

A cada Erev Shabat (o shabat de Sexta-feira à noite) cantamos o Shemá e recitamos muitos salmos, louvando a Jesus e a D-us. O Shemá é a oração e o cântico mais importante para o Judeu. O Texto é o citado acima (Dt6:4): “Shemá Israel Adonai Eloheinu Adonai Echad” que quer dizer: “ Ouve oh Israel o Senhor nosso D-us é o Único.”

Fonte: https://www.ensinandodesiao.org.br/index.php?option=com_content&...